“Aquela área tem muita gente. Afirmou o Diretor”

 

Sem dúvida nenhuma que a experiência dos executivos apontam muitas vezes à afirmativas como a acima. Este “sentimento” muitas vezes faz sentido, pela simples observância de processos burocráticos e/ou “demora” na entrega dos resultados.Ou até pela comparação muitas vezes não muito normalizada entre empresas.

Entretanto, as ações resultantes de tais observações e que  precisam ser tomadas, muitas vezes, respeitam a mesma lógica do “sentimento” , com decisões genéricas do tipo , “reduza 10% do quadro”.

Certa vez, quando de um evento com japoneses sobre otimização de processos, ouvi a direção  de um dos “mestres” de reduzir um time de 3 pessoas para 2 pessoas e que automaticamente os 2 restantes encontrariam uma forma de absorver o trabalho ou criar uma nova forma de trabalhar.

Isto funciona uma vez. Mas sempre se aplica ?

Mapear o processo, identificando os atores , tarefas, seus tempos, fluxo de informação  e sistemas de informação envolvidos conduz a uma visão REAL e pratica do processo e consequentemente nos dá condições de medir cada etapa para entender as oportunidades.

Depois disso, a aplicação de conceitos LEAN, na busca de eliminar desperdícios, fluxo contínuo, identificação da cadeia de valor para o Cliente e perfeição, dará a empresa uma condição de implementar um processo e seus recursos REALMENTE adequados à necessidade do processo criando uma cultura de gestão por processos e excelência operacional.

Isto deve se dar conjuntamente com a criação de medidores do processo, nos níveis dos KPI’s, e também nos níveis de tarefas e performance individual de cada ator.

Assim, sempre que tivermos uma variação de demanda, pra cima ou pra baixo, seremos capazes de substanciar as decisões de redução ou aumento de forma CONFIAVEL, embasada em números e não no “sentimento genérico”.
Ao gestor da área, a discussão com seu superior fica mais confortável e evidente.

É preciso tomar cuidado com consultorias que cobram fortunas para mapear processos, mas que no final não entregam nada mais que uma montanha de informações que na pratica não resolvem nada. Projetos na área de processos devem ter auto-pagamento e benefícios mensuráveis.

Sugerimos aos nossos Clientes a implementação de um “piloto” e com a comprovação dos resultados, iniciar uma “onda de projetos” por toda a empresa.

 

 

Daniel Maçano Junior
Consultor da IT4LEAN Consulting.
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