O mercado tem trabalhado fortemente , e vendido, o conceito de modelos “commoditizados” de gestão e melhores práticas, além de buscar alinhamento entre os modelos de diferentes áreas e consequentemente “garantindo” a certificação da empresa.
Na área de TI, temos inúmeros modelos que procuram disseminar melhores práticas no modelo de Gestão , no modelo operacional, no modelo de Gestão de projetos e etc (COBIT, ITIL,IMM e PMBOK etc). Estes modelos conceitualmente estão alinhados com os modelos ISO, SOX etc.
Sem dúvida a criação destes modelos sob a tutela de institutos, que os mantém e os evolui, permitiram o acesso de empresas e profissionais de diferentes níveis à informação que pode gerar grande salto qualitativo para a área de Tecnologia da informação.
Isto gerou um boom de certificação, seja para atualização e reciclagem profissional, ou mesmo na esperança de se aprender a implementar o modelo na empresa após a certificação.
Lá pelo final do curso de certificação vem a seguinte frase do instrutor : “- Este é um modelo sobre melhores praticas mas a sua implementação pode variar de empresa para empresa”.
E agora ? .
A implementação não pode ser abordada de forma acadêmica, mas sim tomar em consideração o porte da empresa, a cultura da empresa, a estrutura da área de Tecnologia da informação e a qualificação das equipes. E isto requer analise criteriosa, experiente e profissional.
Uma boa forma seria um benchmark com empresas parceiras.Outra seria recebendo direções de uma consultoria independente no auxilio de desenhar uma visão gradual e estratégica para não impactar a operação.
Seja qual for a direção, é preciso ter cuidado para “não aplicar remédio de elefante em formiga”, ou seja, aplicar um modelo que pode servir para grandes empresas com culturas e porte diferentes , perceber que não funciona e acabar por desqualificar o modelo totalmente, quando na verdade, a “dosagem” é que foi errada.
Daniel Maçano Junior
Consultor da IT4LEAN Consulting.
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